As escolas da Vedanta

Vedanta é a tradição spiritual explicada nos Upanishads e que lida com os aspectos da auto-realização, onde procuramos entender a natureza da Realidade Última, chamada Brahman.

A tradução da palavra Vedanta é “o final de todo conhecimento”. No entanto, uma tradução mais profunda pode ser feita, tornando a palavra “conhecimento interior” (ou do Ser).

A tradição da Vedanta é baseada em leis espirituais imutáveis, comuns a todas as religiões ou tradições espirituais e tem como objetivo a conquista da Consciência Cósmica. É portanto, uma filosofia de cunho Universal ou universalista.

O que é Vedanta?


Adi Sankaracarya (788-820 d.C.)
O homem é consciente de si mesmo, de um ser que é incompleto. Essa auto-apreciação é peculiar ao homem, visto que, sendo consciente, ele é também consciente das próprias imperfeições, o que dá origem ao descontentamento. Assim sendo, a vida de um dado indiví­duo é governada por desejos, que estabelecem o fato dele não estar à vontade consigo mesmo.

Schopenhauer e a filosofia dos Vedas

Arthur Schopenhauer (1788 - 1860)

A conexão do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788 – 1860) com as escolas filosóficas ligadas aos Vedas, milenares escrituras sânscritas, é um dado irrefutável, seja pelas numerosas citações em seus escritos, ou seja pela influência que os conceitos ontológicos e metafí­sicos dos sábios vêdicos podem ter produzido em seu próprio sistema.

Smṛtis

Os Smṛtis (memórias ou tradição: ‘o que foi lembrado’), também foram escritos num passado remoto e incluem alguns sutras, conhecidos coletivamente como Vedāṇgas e Upavedas, e textos como o Aṣtavakra Gītā, o Gītā Govinda, o Śulba Sūtra (matemática vêdica) e o Haṭha Yoga Pradīpikā.

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